Louvor pela benignidade divina

Vs. 7-11: Sl 108.1-5

Ao mestre de canto, segundo a melodia “Não destruas”. Hino de Davi, quando fugia de Saul, na caverna

1 Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia; à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades.

2 Clamarei ao Deus Altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa.

3 Ele dos céus me envia o seu auxílio e me livra; cobre de vergonha os que me ferem. Envia a sua misericórdia e a sua fidelidade.

4 Acha-se a minha alma entre leões, ávidos de devorar os filhos dos homens; lanças e flechas são os seus dentes, espada afiada, a sua língua.

5 Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus; e em toda a terra esplenda a tua glória.

6 Armaram rede aos meus passos, a minha alma está abatida; abriram cova diante de mim, mas eles mesmos caíram nela.

7 Firme está o meu coração, ó Deus, o meu coração está firme; cantarei e entoarei louvores.

8 Desperta, ó minha alma! Despertai, lira e harpa! Quero acordar a alva.

9 Render-te-ei graças entre os povos; cantar-te-ei louvores entre as nações.

10 Pois a tua misericórdia se eleva até aos céus, e a tua fidelidade, até às nuvens.

11 Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus; e em toda a terra esplenda a tua glória.

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