1 “Quando Israel era uma criança, eu o amei como meu filho e do Egito chamei o meu filho. 2 Mas quanto mais os chamava, mais rebeldes eles se tornavam. Ofereciam sacrifícios a Baal e queimavam incenso aos ídolos. 3 Ensinei Israel a andar, como a mãe ensina seu filhinho. Segurei-os em meus braços, mas eles não perceberam que fui eu quem os curou. 4 Com laços de amor e bondade, eu os trouxe para perto de mim; eu os segurei nos meus braços; tirei o jugo do seu pescoço e eu mesmo me abaixei e lhes dei comida.
5 “O meu povo não voltará ao Egito, mas será escravo em outro país, a Assíria, porque não quer se converter e voltar para mim.
6 “A guerra varrerá as cidades de Israel. Os inimigos arrombarão os portões das cidades e prenderão os israelitas nas fortalezas onde vão se esconder. 7 O meu povo está decidido a me abandonar, e por isso eu o condenei à escravidão; ninguém será capaz de livrar Israel.
8 “Ah, Israel, como é que vou abandoná-lo! Nunca seria capaz de fazer isto! Nunca poderia fazer com você o que fiz com Admá e Zeboim! O meu coração grita dentro de mim! Ah, como gostaria de ajudá-lo! 9 Não, não vou castigar os israelitas conforme a minha forte ira exige. Esta é a última vez que vou destruir Israel. Eu sou Deus e não um simples homem. Eu sou o Santo que vive entre vocês. Eu não vim para destruir.
10 “Pois o povo vai seguir ao Senhor. Rugirei como um leão para espantar os inimigos de Israel, e o meu povo, tremendo, voltará do ocidente. 11 Como um bando de pássaros, eles virão do Egito e voando como pombas virão da Assíria. Eu os trarei de volta para seus lares”. Palavra do Senhor!
12 Israel me cercou com mentiras e falsidades, e Judá é rebelde contra Deus, contra o Santo fiel.