1 Este é o julgamento de Deus contra Damasco, capital da Síria: Damasco deixará de ser cidade! Ela se tornará um montão de ruínas.
2 As suas cidades serão abandonadas. Serão ocupadas por ovelhas que por ali pastarão e se deitarão sem que ninguém as espante.
3 Israel deixará de ser uma fortaleza, e o poder de Damasco acabará. O remanescente de Arã será como a glória dos israelitas, afirma o Senhor Todo-poderoso.
4 Naquele dia Israel perderá o resto de sua antiga grandeza, quando a fome e a pobreza tomarem conta da terra.
5 Será como acontece quando um ceifeiro junta o trigo e colhe as espigas com o braço, como quando se apanham os feixes de trigo no vale de Refaim.
6 Contudo, alguns habitantes, muito poucos, vão escapar. Eles vão ser como uma oliveira que se sacode, e ficam duas ou três azeitonas nos galhos mais altos e umas quatro ou cinco nos galhos de baixo, depois da colheita, anuncia o Senhor, o Deus de Israel.
7 Então, finalmente, os israelitas vão olhar para o seu Criador e respeitarão o Santo de Israel.
8 Não vão mais confiar nos altares, obra de suas mãos! Eles não olharão mais para as imagens dos falsos deuses nem para os altares de incenso.
9 Naquele dia, as suas cidades fortes ficarão tão vazias e abandonadas como quando os israelitas invadiram Canaã há tanto tempo. Elas serão como lugares entregues aos bosques e ao mato. E tudo será arrasado.
10 E por quê? Porque vocês se afastaram de Deus, do seu Salvador, e não se lembram da sua Rocha Poderosa. Por isso, não adianta vocês plantarem belas árvores e videiras importadas.
11 Mesmo que as plantas desses jardins brotem, floresçam e deem fruto um dia depois de plantadas, vocês não comerão os frutos. Tudo o que vocês vão colher será muita tristeza e sofrimento.
12 Ouçam o barulho de muitas nações que se agitam e se revoltam. Parece o rugido das nações; rugem como águas impetuosas.
13 É tão forte o barulho que parece o quebrar das ondas contra as pedras. Mas quando ele os repreender, fugirão para longe, como a palha que o vento leva em todas as direções, como palha nas colinas, como a poeira levantada por um pé-de-vento.
14 Ao cair da tarde, os israelitas esperam o ataque, cheios de pavor; mas quando o sol nascer, eles verão que seus inimigos já não existem! Esse é o justo castigo dos que maltratam e saqueiam os nossos bens.